O número de baleias ou grandes investidores do Bitcoin (BTC) voltou a crescer segundo dados da Glassnode.
São classificados como baleias os grandes investidores que possuem alocados entre 1.000 e 10.000 tokens BTC por endereço.
O número de Bitcoins nos endereços das baleias era crescente desde fevereiro de 2020.
E o recorde de Bitcoins armazenados nestes endereços foi registrado em fevereiro de 2021, onde as baleias possuíam 4,54 milhões de tokens no total.
Entretanto, desde março deste ano o número de Bitcoins nos endereços das baleias veio diminuindo acompanhando a lateralização do preço do Bitcoin.
O mercado dos pequenos investidores não mostrou força para segurar o preço da criptomoeda e assim os criptoativos em geral vieram abaixo.
Entretanto, no mês de junho este número estabilizou mostrando que as baleias pararam de vender Bitcoins.
Com uma leve alta, o mês de junho fechou com pouco mais de 4,21 milhões de tokens de Bitcoins armazenados pelas baleias.
O levantamento feito pela Glassnode mostrou que aproximadamente 80.000 Bitcoins foi adicionado às carteiras destes grandes investidores.
E também mostrou que o número de baleias voltou a crescer no mercado.
Isto mostra que aparentemente as baleias não apenas pararam de vender Bitcoins, mas voltaram a comprar e armazenar a criptomoeda.
Além disto, o importante deste resultado é que desde o final de novembro de 2020 a grande alta do preço do Bitcoin veio acompanhada do aumento do número de investidores institucionais e dos grandes investidores independentes.
O Bitcoin não está mostrando forças para sair da lateralização que vem desde o dia 19 de maio, quando o mercado cripto ruiu.
Entretanto, o maior volume de compras neste período foi registrado em 22 de junho, onde os touros seguraram o preço do Bitcoin não permitindo que este renovasse a mínima do ano registrada no dia 4 de janeiro.
O aumento do acúmulo das baleias pode indicar que o preço o Bitcoin pode não estar demonstrando forças para subir, mas ao menos, está mostrando que possui forças para frear a queda e aspirar a novas altas com a ajuda das baleias.
Jorge Siufi