Após aprovar o uso de blockchain no mercado de seguros, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) publicou uma nova chamada de Consulta Pública para um o edital do seu Sandbox. O objetivo é buscar inovações para o setor.
Esta é a segunda edição da consulta pública da Susep que, no ano passado, selecionou 11 projetos. Entre eles, a 88insurtech, uma empresa brasileira de seguros que usa blockchain para garantir suas apólices.
O Sandbox é um ambiente experimental constituído com condições especiais. A iniciativa permite que as empresas selecionadas ofereçam novas tecnologias ou processos inovadores.
No Brasil, o Sandbox está sendo introduzido pelo Ministério da Economia, englobando o Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Susep, que foi a primeira a implementar o projeto.
Além de capital mínimo requerido ajustado e proporcional ao Sandbox regulatório e à temporariedade da autorização, o projeto estabelece outras facilidades. Uma delas é a atuação em uma nova plataforma de comunicação tecnológica com a Susep.
Nesse sentido, o foco do Sandbox Regulatório está em produtos massificados de curto prazo. Ou seja, não estão incluídos os segmentos de previdência, resseguros, grandes riscos e responsabilidade civil, por exemplo.
De acordo com a superintendente da Susep, Solange Vieira, há grandes oportunidades estratégica para a inovação no setor:
“O Sandbox é um importante passo para o setor. Já podemos ver resultados com as empresas que estão operando. Nossa intenção com essa nova etapa é avançar no apoio ao desenvolvimento e inovações no mercado, permitindo novos entrantes e trazendo mais tecnologias, mais investimentos e mais acesso do seguro para a população.”
Uma das soluções que o Sandbox trouxe para o mercado de seguros é a coberturas contra furto simples de celular.
Além disso, outra novidade é a utilização de inteligência artificial na análise de processos de ativação do seguro pelo cliente. Dessa forma, os pagamentos de indenizações são feitos em poucos segundos.