O Cointelegraph conversou com o assessor de investimentos da iHUB Investimentos, Guilherme Ammirabile, que cita 6 dicas para ajudar a compor um portfólio ideal
Quando o assunto é carteira de investimentos, sempre surgem dúvidas por onde começar a montar, principalmente por pessoas que estão iniciando a aplicação do seu dinheiro em opções de investimentos.
Quanto alocar de Bitcoin e criptomoedas na carteira é recomendado? E sobre ações? ETFs? Futuros? Moedas nacionais? Fundos de investimento?
É fundamental que uma carteira seja desenvolvida seguindo as necessidades do investidor, para alcançar os resultados esperados em relação à rentabilidade.
Para isso o Cointelegraph conversou com o assessor de investimentos da iHUB Investimentos, Guilherme Ammirabile, que cita 6 dicas para ajudar a compor um portfólio ideal.
"O planejamento entra como ponto chave, pois é muito comum que assim que a pessoa recebe o salário ela já pague as contas básicas, depois utilize parte desse dinheiro para lazer e se sobrar algo no final do mês ela investe. Essa ordem deve ser invertida, o investimento tem que ocupar o segundo lugar na fila de prioridades, e por último o lazer", disse.
Desta forma Ammirabile destaca pontos de atenção para os investidores ao criar sua carteira de investimento.
Segundo ele, geralmente, as pessoas com pouco conhecimento sobre o mundo financeiro acabam se dizendo ser ultra conservadores, pois têm medo de perder dinheiro por não entenderem nada.
Mas, com o passar do tempo podem aceitar um certo nível de risco, bem como algumas pessoas se dizem do tipo agressivo, porém, não acabam enxergando pela ótica do risco, apenas do retorno.
A diversificação serve para mitigar riscos, Ammirabile explica que é como aquela velha história de não deixar os ovos numa cesta só, além da diluição do risco, uma carteira diversificada busca oportunidades de retorno em diferentes mercados.
“Se soubéssemos qual é a ação que mais vai subir, não precisaríamos de diversificação. Como o mercado é influenciado por inúmeras variáveis, temos que nos proteger”, explica o assessor de investimentos.
Para ilustrar um cenário de uma boa diversificação, Ammirabile conta a seguinte história: Vanessa tem 39 anos, é cirurgiã dentista e mãe de um filho de quatro anos. Apesar da intensa e bem sucedida carreira profissional, ela não conseguiu construir um patrimônio financeiro relevante, já que seus investimentos eram feitos em móveis, como galpão.
Com a pandemia, a falta de liquidez e a queda na receita de aluguel fez com que Vanessa sentisse a necessidade de investir.
Logo, vendo a importância de aplicar seu dinheiro, ela que é super disciplinada, está montando uma carteira de investimentos aos poucos, com o auxílio de um assessor de investimentos. Iniciou pela reserva de emergência, que é importante em momentos de crise, e hoje, já possui uma certa diversificação em renda fixa e em fundos multimercados.
CASSIO GUSSON