Oi, sou a Patrícia, (nipo-argentina) brasileira, uma pessoa igual a quase todo mundo que você conhece: não nasci em berço de ouro e preciso planejar o gasto de cada real do meu salário; tenho metas, sonhos e um bocado de preocupações com o futuro. Foi essa mistura de aflição e esperança que me motivou a virar uma modesta investidora.
Meu primeiro investimento em Bitcoin foi há cinco anos, pois estava animada com a valorização estratosférica registrada pela moeda em 2017. Lembra? A coisa foi notícia até em site de fofoca… só que justamente lá em 2018 o Bitcoin despencou 70%.
Esse tombo só não me tirou o sonho por dois motivos:
Ao observar o gráfico de cinco anos de cotação do Bitcoin, é fácil confundir a curva de preço com o trajeto de uma montanha russa radical. Aproveitando essa comparação cafona, você pode perder ou ganhar dinheiro, a depender do momento em que você decide entrar – e sair – do brinquedo. Não entendeu? Vou desenhar para você como foi a minha experiência:
Traduzindo: me desfiz de boa parte do investimento em Bitcoin pouco antes da mega valorização de 2021, mas ainda assim consegui um excelente rendimento.
E, ao comprar Bitcoin neste ano, num momento em que as cotações tentam se recuperar, o valor de mercado era bem mais alto do que paguei pela cripto lá em 2018. Lição aprendida: investidores de longo prazo costumam ter uma belíssima rentabilidade se mantiver o sangue frio e não sacar a aplicação em momentos de queda vertiginosa de preços – como a que começou em 2022 e da qual o Bitcoin não se recuperou ainda.
Então, feliz mesmo é quem investiu em longo prazo em Bitcoin, fazendo aportes periódicos. Pedi ao meu querido amigo Eduardo Andrade, analista de negócios do MB, para simular a seguinte situação: Quanto a Patrícia de 2018 teria no dia 1º de Janeiro de 2023 se tivesse colocado R$ 100 mensalmente – um total de R$ 6 mil – em cada um dos seguintes investimentos:
Ou seja, a Patrícia de hoje xingaria muito a Patrícia de cinco anos atrás se tivesse escolhido o investimento errado: há uma diferença de mais de R$ 500 entre o dinheiro aplicado no Ibovespa versus o que rendeu o Bitcoin; na poupança, a distância para a cripto é de R$ 2 mil.
Então, para não correr o risco de xingar sua imagem no espelho no futuro, faça um favor agora e comece a investir em Bitcoin.
Apesar da valorização de 60% entre janeiro e julho deste ano, atualmente ele vale menos da metade da cotação recorde, alcançada em 2021, quando chegou a valer perto de R$ 370 mil. Em outra analogia cafona: é como se o smartphone de última geração estivesse com um desconto digno de black friday.
Desde sempre eu compro minhas criptos no Mercado Bitcoin (MB), antes mesmo de vir trabalhar por aqui.
As perspectivas para 2024 são de grande valorização para o Bitcoin por causa de um evento chamado halving, que acontece a cada quatro anos e costuma impactar o preço da criptomoeda.