Com o halving do Bitcoin se aproximando, uma questão que tem provocado muita discussão entre os investidores é: o que é mais vantajoso, comprar ou minerar a criptomoeda? Especialista financeiro no tema Bitcoin, o analista conhecido como @mavens fez uma análise ponderada sobre o tema.
“O halving normalmente marca o início de um mercado de alta de um ano, onde o Bitcoin supera os máximos históricos anteriores para alcançar um novo, seguido por um mercado de baixa de um ano e, em seguida, um período de recuperação lenta de dois anos”, disse Mavens.
O analista destacou que o halving historicamente atrai investidores pelo valor que eles veem na escassez do ativo. Ele acrescenta, no entanto, que essa tendência de alta pode não se traduzir em lucro para a mineração de Bitcoin, já que após o halving, a recompensa pela mineração será reduzida pela metade.
Isto pode ser, segundo ele, muito perigoso para as empresas que se dedicam a isso, pois a receita da mineração de Bitcoin cairá pela metade se o preço não mudar rapidamente.
Além disso, o especialista em Bitcoin salientou que, com o BTC sendo negociado em torno de US$ 30.000 atualmente, a maioria das mineradoras já está operando com prejuízo. Ele apontou que mesmo que a moeda suba para US$ 40.000, grandes mineradoras, como a Marathon Digital, por exemplo, ainda estariam no vermelho.
Mavens advertiu que, caso o preço do BTC não dobre rápido o suficiente após o halving, a lucratividade da mineração será reduzida drasticamente, o que poderá levar muitas mineradoras à insolvência.
Diante deste cenário, o analista conclui que “investir em empresas de mineração de Bitcoin é uma aposta arriscada mesmo que o investimento seja diversificado em várias empresas do setor de mineração”.
Ao avaliar o contexto geral, Mavens aponta que “a opção mais segura é investir diretamente em Bitcoin” a longo prazo. Outro fator que prevê como impulsionador do preço, é a possível aprovação de um ETF Spot de Bitcoin nos Estados Unidos.
