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BDM Digital, a criptomoeda do criador do ‘ET Bilu’, é processada por clonar projeto

Publicado em 21/12/2022 às 16:01

Programador blockchain do token BDM pede R$ 12 milhões de indenização por “pirataria” e danos morais contra ufólogo Urandir Oliveira

 

A BDM Digital, empresa de Campo Grande (MS) e emissora de uma controversa criptomoeda de mesmo nome, e seus sócios, dentre eles o ufólogo Urandir Oliveira — que inventou o ‘ET Bilu’, estão sendo processados por um programador de blockchain que alega ser o criador do projeto.


Segundo o site Midiamax, que obteve informações do processo, a BDM teria clonado e usado o software irregularmente, o que resultou em processo de danos morais e indenizatório com valor estipulado em R$ 12,8 milhões, diz a publicação de segunda-feira (19).

O programador, cujo nome não foi revelado, afirma em juízo que é o verdadeiro criador e dono dos programas usados pela BDM e equipe de Urandir. Conforme descreve a publicação, o autor da ação alega que “é proprietário dos programas de computador – softwares – denominados BDM Blockchain, Plataformas Explorer, Câmbios e Gráficos, Developer Pack e aplicativos mobile e desktop.

De acordo com o processo, as partes foram sócias no passado, quando fundaram a ‘BDM Digital Administração de Negócios LTDA’ e criaram o white paper — documento que define os passos do projeto e de como deve ser o funcionamento da rede e da criptomoeda. Em 2019, foi criado o primeiro bloco para o token BDM, ativo nunca listado em uma corretora cripto centralizada.

 

Em 2020, eles criaram ‘BDM Dourado Digital Administração de Negócios LTDA’, mas se desentenderam. O programador então foi procurado por uma advogada de Urandir que pediu a transferência da propriedade intelectual, ao que o sócio aceitou fazê-la apenas por meio de documentação. No entanto, a negociação foi adiada algumas vezes e não chegou a ser concretizada, diz o site. A empresa parou de ser usada.
 

Inventor do ET Bilu

 

Mais tarde, o programador afirma que Urandir fez um hard fork da blockchain BDM, ou seja, ele teria clonado o projeto. No ano seguinte, o programador suspeitou de atividades financeiras da empresa e resolveu investigar. Ele então se deparou com registros de saques superiores a R$ 4 milhões e operações únicas que somavam mais de R$ 20 milhões.

Segundo a publicação, em setembro, mês da abertura da ação, a defesa da BDM apresentou suas defesa refutando as acusações alegando que houve “uma cópia legal dos registros”. Acerca do aplicativo BDM, os advogados afirmam que precisou ser lançado logo após o programado desligar os servidores e deixar, segundo a empresa, 5 mil clientes sem acesso às carteiras, concluiu o Midiamax.

Urandir Fernandes de Oliveira, criador da Zigurats, uma comunidade do município de Conguinhos, também no MS, ficou conhecido no Brasil pela invenção do ‘ET Bilu’, uma fake news que circulou em 2010. Ele também está por trás de notícias sobre Ratanabá, uma cidade imaginária perdida na Amazônia, e de estudos de alienígenas e da Terra, que acredita ser plana.

Wagner Riggs

 

Fonte: https://portaldobitcoin.uol.com.br

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