O ativista da internet, Edward Snowden, famoso delator da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA), sugeriu em um post no Twitter na manhã desta segunda-feira (14) que está com os dedos das mãos coçando para comprar Bitcoin por conta da queda no preço.
“Ainda há muitos problemas pela frente, mas pela primeira vez em algum tempo estou começando a sentir vontade de voltar”, escreveu ele, dando a entender a comichão pela maior criptomoeda do mercado.
Na publicação, Snowden relembra um outro tweet feito por ele em março de 2020, quando o BTC era negociado na faixa de US$ 5 mil. Ou seja, ele sugere que o BTC estando na casa dos US$ 17 mil atualmente pode ser uma boa hora de investir, dado seu histórico de preço.
Veja o tweet postado há quase três anos.
“Esta é a primeira vez em um tempo que sinto vontade de comprar bitcoin. Essa queda foi muito pânico e pouca razão”.
Snowden fez outra publicação acerca do assunto, para deixar claro que ele não teve a intenção de induzir os investidores a entrar no bitcoin agora. Mas ressaltou que muitas vezes a pessoa diz que não se trata de um conselho financeiro, mas que na verdade pode estar mentindo. Ele acrescentou:
“Mas na verdade não é um conselho financeiro, já que não tenho educação financeira e não tenho ideia do que estou fazendo”.
Snowden é um ex-administrador de sistemas da CIA exilado na Rússia desde 2013 depois que passou a ser procurado pelo governo americano por traição ao revelar detalhes dos programas de vigilância do governo dos Estados Unidos.
Também ativista da internet em prol à liberdade financeira, Snowden já chegou a criticar o Bitcoin por não ser uma moeda totalmente anônima, como as criptomoedas Monero e Zcash, por exemplo. Contudo, ele acredita que o BTC pode ser o caminho para a liberdade financeira é uma arma contra o sistema financeiro tradicional — tachado muitas vezes por ele como “invasivo”.
Em março deste ano, disse:
“Quando você pensa na forma como a rede financeira extremamente invasiva dos EUA opera, com todas essas imposições antilavagem de dinheiro e de “conheça seu cliente” [KYC], é difícil, para mim, acreditar que, se tivessem a capacidade técnica de facilmente obter o número de série de cada cédula de dólar que passasse por eles, que não o fariam.