A Parfin anunciou uma parceria com a DINAMO Networks com a finalidade de ofecer uma camada adicional de segurança para sua solução de custódia de criptoativos voltada para institucionais. Os equipamentos da DINAMO são os mesmos usados pelo Banco Central do Brasil para garantir a segurança e processar as transações do PIX.
Segundo informou a Parfim, os equipamentos contam com a tecnologia MPC (Multiparty Computing) e com o suporte da DINAMO Networks para agregar com o HSM (Hardware Security Module – On premisses e Cloud).
A solução 3.0 MPC-HSM também disponibilizará a autenticação de 2 fatores (2FA OTP/OATH), via celular, que garantirá segurança de acesso extra aos clientes que passam a ser os próprios custodiantes das chaves.
O HSM protege e gerencia chaves digitais, executa assinaturas digitais, autenticação forte e outras funções criptográficas avançadas. É uma das ferramentas de segurança mais utilizadas pelas instituições financeiras e detentora de diversas certificações em cibersegurança.
Entre as mais relevantes, a internacional FIPS 140-2 nível 3, pelo National Institute of Standards and Technology (NIST), o mais importante órgão de segurança americano, garantindo alto nível de compliance para as instituições.
Já a tecnologia MPC descentraliza o segredo das chaves em diversas entidades e cada uma pode possuir diferentes camadas de segurança, controles operacionais e, principalmente, partes distintas do segredo. A perda de uma “parte” deste segredo não coloca em risco o todo.
"Apesar de moderna e ultra tecnológica, a tecnologia MPC ainda não é conhecida de grande parte do mercado financeiro tradicional. Já o HSM faz parte da rotina dessas instituições e tem grande adesão. Com isso, agregamos valor para a solução que ofertamos ao mercado”, comenta Marcos Viriato, CEO da Parfin
Para o CEO da DINAMO Networks, Marco Zanini, a inovação no uso dessa solução de segurança e compliance, que alia MPC com HSM, está basicamente no fato de parte das chaves serem inseridas dentro do cofre digital, o HSM.
Para formar a conta matemática da criptografia, que garantirá a segurança, o MPC passa a buscar uma das partes das chaves dentro do HSM e isso confere uma segurança adicional e sob controle do cliente final, uma vez que o HSM pode estar em seu poder, impossibilitando qualquer forma de hacker.
“A Parfin está disponibilizando o mais alto nível de segurança de custódia para seus clientes”, explica o executivo. “Estamos satisfeitos de estar participando desta solução pioneira e com alto nível de segurança e de compliance institucional, que chega ao mercado agora”, conclui.
Além da Parfin quem também anunciou parceria com a DINAMO para agregar as soluções da empresa na custódia de criptoativos foi a Bitfy.
"Nos últimos anos, investimos mais de R$ 5 milhões para promover mecanismos mais seguros e transparentes, visando mitigar toda e qualquer forma de vulnerabilidade tecnológica que possa existir às instituições em que prestamos serviços", afirma Lucas Schoch, CEO da Bitfy.