A América Latina é a terceira maior região do planeta em termos de uso de Bitcoin e de criptomoedas em geral. De acordo com um relatório da Chainalysis, a região só é superada pelo Oriente Médio e pela América do Norte (México, EUA e Canadá).
O novo levantamento da empresa de pesquisa em criptoativos mostrou que a América Latina cresce cerca de 40% ao ano no que se refere ao volume de transações feitas com criptomoedas.
Para a estimativa, a empresa comparou os períodos entre julho de 2020 e junho de 2021, e julho de 2021 e junho de 2022. A Chainalysis constatou que, nesse período, as transações com ativos digitais cresceram de forma constante.
Em termos de volume de mercado, no entanto, a América Latina supera o Oriente Médio e sobe para o segundo lugar. Conforme aponta o relatório, o Oriente Médio e o Norte da África representam um ecossistema pequeno, mas com grande crescimento. “É o mercado que mais cresce”, disse a Chainalysis.
A empresa estima que as negociações de criptomoedas por usuários que vivem no Oriente Médio, de julho de 2021 a junho de 2022, chegou a US$ 566 bilhões.
Ainda segundo o relatório, dos vários países que compõem aquela região, o Egito foi o que mais recebeu criptomoedas no período. Isso ocorreu, de acordo com a Chainalysis, em resposta às crises econômicas.
“[Isso foi] resultado da interseção de crescentes remessas de criptomoedas e crescentes pressões inflacionárias da moeda local daquele país, a libra egípcia”, afirmou
Enquanto isso, na América Latina, os principais países que estão listados pela Chainalysis entre os mais ‘bitcoiners’ são: Colômbia, Argentina e Brasil.
Recentemente investigadores da Interpol tiveram a oportunidade de participar de um workshop sobre segurança cibernética, blockchain e criptomoedas. A capacitação foi uma realização da exchange de ativos digitais Binance e da plataforma de dados de blockchain Chainalysis.
Luciano Rodrigues