A República Centro-Africana anunciou que quer passar a tokenizar seus recursos naturais para atrair investimentos estrangeiros.
Desde abril deste ano a República Centro-Africana legalizou o uso do bitcoin como meio de pagamento de bens e serviços.
Agora o país está buscando desenvolver a tecnologia blockchain de forma mais profunda para atrair investidores internacionais.
O presidente da República Centro-Africana, Faustin-Archange Touadera, apresentou uma nova iniciativa para democratizar e simbolizar os recursos naturais, como diamantes e madeira.
A riqueza natural do país será apresentada na forma de ativos digitais tokenizados que os investidores estrangeiros poderão acessar, de forma mais prática e mais segura.
Touadera designou o Parlamento para desenvolver o quadro jurídico e as estratégias para criar essas oportunidades de investimentos.
A proposta foi sugerida no mês passado com a introdução do projeto estatal de criptomoedas, Sango.
A iniciativa visa transformar o país em um hub para o desenvolvimento de ativos digitais na África.
Dentre as propostas, as empresas e investidores de criptoativos não deverão ser obrigados a pagar impostos sobre as sociedades.
Mas assim como aconteceu em El Salvador, os partidos de oposição estão contra as adoções tomadas pelo partido do presidente, assim como também o Banco Central do país, que teme pela segurança e estabilidade de sua moeda, o franco centro-africano.
Jorge Siufi