O Nubank, um dos bancos digitais mais usados no Brasil, está de olho no crescente interesse por criptomoedas no Brasil.
De acordo com o colunista do jornal O GLOBO, Lauro Jardim, o banco digital estaria planejando oferecer a opção de negociar criptoativos aos seus clientes.
Ainda segundo o colunista, a opção de investimento direto em ativos digitais seria ofertada pela plataforma de investimento do banco, a NuInvest, anteriormente conhecida como EasyInvest.
“[O Nubank] está conversando com empresas de criptomoedas para entrar neste nicho”, disse Lauro Jardim em nota publicada no último domingo (20).
Atualmente, o Nubank – assim como outros bancos que atuam no Brasil – oferece criptomoedas apenas por meio de ETFs. Ou seja, fundos de índice negociados na Bolsa de Valores que acompanham os preços das moedas digitais.
Estão disponíveis na NuInvest o QBTC11, o primeiro ETF 100% em Bitcoin da América Latina lançado pela gestora QR Capital; e o BITH11, ETF 100% em Bitcoin, da gestora brasileira Hashdex.
Ainda não está claro como o Nubank vai ofertar o investimento direto em criptomoedas. Tampouco há informações sobre quais criptomoedas serão oferecidas.
A notícia atual vem pouco tempo depois de o Nubank ser acusado de bloquear transações via Pix para a exchange de criptomoedas Binance.
Conforme noticiado pelo CriptoFácil, os usuários relataram que, basicamente, ocorriam dois problemas ao tentar fazer a operação.
No primeiro caso, o Pix não era enviado para a chave da Binance. Ou então, a transação acontecia, mas era devolvida logo depois. Em ambos os casos, o dinheiro não caía na conta.
Um dia depois de os supostos bloqueios serem noticiados, o Nubank se pronunciou sobre o caso.
O banco digital afirmou que nem as transações via Pix nem as operações com cartão de crédito para a Binance estavam sendo bloqueadas.
“O Nubank informa que não há política de bloqueio de transações via Pix para o referido estabelecimento [Binance] e as operações seguem funcionando normalmente. Em respeito à privacidade dos clientes e ao sigilo bancário, não comentamos casos específicos”, disse o banco.
Lorena Amaro