O Banco Central da Rússia vai permitir a tokenização em blockchain de ativos físicos no país.
O Banco Central da Rússia aprovou que uma empresa de serviços emita tokens de diversos ativos físicos no país.
A Atomyze vai emitir ativos financeiros digitais na moeda estatal, o Rublo russo.
Também de outros ativos físicos, a princípio, como os metais.
A plataforma da Atomyze está em funcionamento desde o início de 2020, alocada na blockchain da Hyperledger.
A empresa já emite tokens lastreados em paládio, cobalto, níquel, entre outras commodities, e pleiteava esta licença desde 2019.
Um dos principais investidores da Atomyze é o bilionário Vladimir Potanin, que possui uma das maiores empresas de níquel e outros minerais do mundo.
Potanin disse que “através dos ativos financeiros digitais a plataforma oferece às pessoas físicas a oportunidade de investir em metais preciosos e quaisquer outros metais, enquanto as pessoas jurídicas podem gerenciar rapidamente grandes volumes desse tipo de ativos.”
Potanin acredita que com a Atomtze a Rússia tem a chance de ter a liderança mundial do mercado de tokenização de de ativos físicos.
“Graças às políticas competentes do Banco Central, a Rússia tem todos os pré-requisitos para garantir sua liderança digital de forma transparente, responsável e socialmente aceitável”, completou Potanin.
A notícia vem logo após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmar que não concordava com a sugestão do Banco Central russo de proibir a mineração e negociação de criptoativos.
Em uma conferência virtual com membros do Governo, Putin disse que o país “certamente tem vantagens competitivas na mineração de criptoativos”.
Jorge Siufi