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A mineração de Bitcoin derrubou o mercado cripto novamente

Publicado em 06/01/2022 às 20:11

 

Situações amistosas pelo mundo derrubaram o mercado criptográfico.

O preço do Bitcoin veio abaixo e trouxe consigo o mercado cripto.

As publicações do Federal Reserve (FED) sobre o início do aumento das taxas de juros trouxeram um pouco de preocupação aos mercados financeiros mundiais.

Mas o problema mesmo para as criptomoedas veio do Cazaquistão, o segundo país que mais minera criptomoedas no planeta.

Protestos contra o aumento do preço dos combustíveis derrubaram o Governo do país.

Numa manobra política antes de deixar o poder o Governo fez com que a companhia de telecomunicações estatal, a Kazakhtelecom, desativasse a conexão da internet no país.

Com isto o segundo maior país em mineração de Bitcoin teve suas conexões cortadas, derrubando o hash rate da rede em -13%.

O hash rate mede a força computacional da rede Bitcoin, e antes do ocorrido estava atingindo as suas máximas históricas.

Isto levou a uma queda do preço do Bitcoin em aproximados -5,3%.

O mercado está para os ursos

O Bitcoin registrou a sua máxima histórica há 57 dias, em 10 de novembro do ano passado.

Desde então acumula queda de -37% de seu preço e neste momento testa o fundo na faixa dos US$42.500 dólares deixado no dia 4 de dezembro do ano passado.

Este fundo foi registrado logo após os mercados serem abalados pelas notícias da variante Ômicron, do Coronavírus.

Não por menos, as notícias desta semana das novas variantes descobertas e dos diversos surtos de gripe e Covid em certas regiões voltaram a assustar os mercados.

De volta ao preço, o Bitcoin continua numa zona de acumulação há 32 dias, desde o tombo de 04 de dezembro.

Esta faixa aproximada dos US$ 40.000 aos US$ 52.000 dólares já vivenciou uma outra longa lateralização de preço do Bitcoin no ano passado.

Entre junho e outubro de 2021 o Bitcoin ficou preso nesta faixa de preço por quase 70 dias.

O preço momentâneo, na faixa dos US$ 43.000 dólares, já foi testado outras vezes em 2021, e pode se tornar um fundo importante caso o Bitcoin não o rompa para baixo.

O mercado está para os Estados Unidos

De bom para o preço é que o problema na mineração do Bitcoin no Cazaquistão não terá a proporção que teve quando ocorreu na China, no ano passado, e derrubou em mais de 50% o hash rate da rede.

E a situação não envolve problemáticas regulatórias específicas à mineração.

O ponto é saber se esta queda esteve relacionada aos mineradores do Cazaquistão que liquidaram criptomoedas para a manutenção de eventuais custos.

No caso da proibição da mineração na China o tombo no mercado cripto veio devido à liquidação de Bitcoins pelos mineradores que precisaram de recursos financeiros para cobrir despesas das mudanças de localidades.

E um dos países que mais recebeu mineradores chineses e novos mineradores foi justamente o Cazaquistão.

Por sua vez, o país que mais recebeu novos mineradores de criptomoedas foi os Estados Unidos.

Evoluindo a sua Legislação cripto os Estados Unidos estão se mostrando uma região centralizada, controlada, mas mesmo assim segura para a indústria de criptoativos.

A Europa tenta seguir o mesmo caminho dos Estados Unidos, diferentemente da Índia, que é outra grande indústria criptográfica, mas que voltou a abordar negativamente o assunto Legal sobre os criptoativos.

E vale lembrar o Canadá, que corre por fora de tudo isso; e El Salvador, que deve estar achando ótimo este problema no Cazaquistão, apenas pensando em seu vulcão.

Jorge Siufi

Fonte: https://bitnoticias.com.br

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