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Alemanhã aprova lei que pode atrair US$ 422 bilhões para o mercado de criptomoedas

Publicado por Lucas Gabriel Marins em 30/04/2021 às 10:06

Mudança entrará em vigor no dia 1º de julho

 

O parlamento da Alemanha – chamado de Bundestag – aprovou na semana passada uma lei que dá a mais de 4 mil fundos de investimentos institucionais do país a possibilidade de alocar até 20% de suas carteiras em criptomoedas. A informação foi publicada na sexta-feira (23) pelo jornal Boersen Zeitung.

 

A estimativa é que a mudança na legislação, que entrará em vigor no dia 1º de julho, permita a entrada de bilhões de dólares no mercado de criptoativos, segundo uma fonte ouvida pelo Decrypt na quarta-feira (29).

“Isso é muito grande. Hoje em dia, 0% dos fundos (que têm US$ 1,8 trilhão) são investidos (em criptomoedas), porque isso não é permitido”, disse Sven Hildebrandt, CEO da empresa Distributed Ledger Consulting (DLC), com sede na Alemanha.

Em teoria, falou Hildebrandt ao veículo, até US$ 422 bilhões desses produtos financeiros – que recebem o nome de ‘Spezialfonds’ – poderiam ser direcionados para os ativos digitais.

 

O valor é praticamente a metade da capitalização de mercado do bitcoin, que está na casa dos US$ 993 bilhões nesta quinta, segundo o CoinMarketCap.

Alemanha e bitcoin

A Alemanha tem uma relação amigável com o bitcoin e as altcoins. Desde 2018, governo do país considera o BTC como meio de pagamento legal.

Em novembro de 2019, o Bundestag aprovou uma lei que permite aos bancos do país vender e custodiar criptomoedas. Já em março de 2020, a Comissão de Valores Mobiliários da Alemanha (BaFin) reconheceu as criptomoedas como instrumentos financeiros.

“As criptomoedas (bitcoin, por exemplo) tornaram-se equivalentes aos meios legais de pagamento, na medida em que as chamadas moedas virtuais dos envolvidos na transação foram aceitas como meios alternativos de pagamento contratual e imediato”, disse o regulador na época.

A nação também está de olho na tecnologia blockchain. Em março deste ano, Alemanha e Brasil estabeleceram uma cooperação para estudar a tecnologia, que nasceu junto com o bitcoin.

Fonte: https://portaldobitcoin.uol.com.br

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