Uma das maiores revistas de finanças do mundo, a Fortune, dedicou a capa de sua última publicação ao universo do Bitcoin, criptomoedas e finanças descentralizadas (DeFi). Tanto a capa, quanto a maioria das notas internas são dedicadas a tópicos sobre o ecossistema de criptoativos.
Embora seja a primeira vez que o Bitcoin é capa da Fortune, não é a primeira vez que a revista menciona a criptomoeda. Afinal, desde 2013 o BTC é tema de publicações na revista.
Nesta edição, a revista estampa na capa o tema “Criptomoedas versus Wall Street”. Além disso, tem um editorial assinado pelo editor-chefe da Fortune, Brian O’keefe. No texto, ele escrever sobre “como as criptomoedas passaram de mania ao mainstream“.
A revista também fala especificamente sobre o Bitcoin e outros tópicos como os tokens não fungíveis, os NFTs.
Entre outras coisas, a Fortune publicou um ranking dos 50 criadores de NFT que, em sua opinião, são os mais relevantes. No top 10 da lista estão: Beeple, CryptoPunks, Mark Cuban e Paris Hilton.
Sobre a nova mania de jogos em blockchain, a revista inclui uma entrevista com Roham Gharegozlu. Ele é um dos pioneiros da indústria e cocriador de jogos de tokens colecionáveis como NBA Top Shot e CryptoKitties.
“Gharegozlu acredita que uma rápida proliferação de plataformas com blockchains, criptomoedas e tokens não fungíveis acabará com os monopólios de dados que impulsionam o sucesso do Facebook, Amazon, Alphabet e Apple”, destaca a revista.
Em seguida, a revista menciona leis, regulamentos, restrições e até mesmo processos, relacionados ao Bitcoin.
Um dos destaques é a grande migração de mineradores chineses e as consequências para a mineração de Bitcoin. Sobre este assunto, a revista destaca:
“O bloqueio da China está tornando a mineração mais lucrativa do que nunca”.
A publicação também inclui uma reportagem sobre Caitlin Long, uma empresária que foi protagonista na promulgação de 24 leis que buscam favorecer a indústria de criptomoedas no estado de Wyoming.
Por fim, a rede Ethereum, blockchain criada por Vitalik Buterin, também tem seu lugar na revista, que aborda especificamente a migração da Prova de Trabalho, ou PoW, para a Prova de Participação, ou PoS.
Há ainda espaço para as finanças descentralizadas que, em sua maioria, são desenvolvidas em Ethereum.
Luciano Rodrigues