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Nações ocidentais precisam de melhor cooperação público-privada em cripto, diz Mohamed El-Erian

Publicado em 29/07/2021 às 16:25

O famoso economista advertiu que as nações ocidentais correm o risco de perder para a China na economia digital emergente se continuarem a desprezar criptomoedas.

Mohamed El-Erian, consultor econômico chefe da Allianz, pediu maior cooperação entre os governos ocidentais e as empresas de cripto para aproveitar melhor os benefícios da revolução das criptomoedas em andamento.

Em um artigo publicado no Financial Times na quinta-feira (28), o famoso economista destacou a abordagem unificada da China para lidar com cripto e blockchain em oposição ao manuseio fragmentado da nova tecnologia nos Estados Unidos e na Europa.

Como parte do artigo, El-Erian pediu aos governos ocidentais que adotem uma postura menos desdenhosa em relação a cripto e sejam mais abertos a abraçar as inovações que saem do espaço das criptomoedas, especialmente no setor financeiro.

El-Erian caracterizou os debates entre os formuladores de políticas nos EUA e na Europa como sendo tacanhos, especialmente quando colocados no contexto das grandes questões em jogo relacionadas às criptomoedas.

De acordo com o executivo da Allianz, o fracasso do Ocidente em acompanhar o desenvolvimento acelerado de Pequim de sua economia digital pode ter implicações significativas além das finanças globais e na esfera geopolítica.

El-Erian sugeriu uma abordagem mais cooperativa que equilibra os desconfortos políticos dos governos e banqueiros centrais com o desejo do setor privado de buscar inovações nas finanças digitais por meio de criptomoedas.

O executivo da Allianz recomendou a todas as partes interessadas - públicas e privadas - que tomassem as medidas necessárias para criar a interação sinérgica necessária para abraçar a revolução cripto em andamento.

El-Erian também identificou o compliance anti-lavagem de dinheiro como um mal necessário para as empresas de cripto. De acordo com o artigo, o ônus recai sobre os proponentes de cripto para cultivar melhores relacionamentos com as partes interessadas regulatórias, dada a natureza disruptiva da nova tecnologia.

O famoso economista não está sozinho ao alertar que os EUA e a Europa podem ficar atrás da China e da Ásia na economia digital emergente. Uma combinação de regulamentações estaduais e federais fragmentadas foi identificada como provável de forçar a inovação digital para fora da América.

Enquanto isso, as regulamentaçoes de cripto parecem estar mais na agenda, com gente como a senadora Elizabeth Warren e a secretária do Tesouro, Janet Yellen, ansiosas por introduzir leis mais rígidas para orientar o mercado.
OSATO AVAN-NOMAYO

Fonte: https://cointelegraph.com.br

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