A recente recuperação do Bitcoin animou os analistas que agora afirmam que a criptomoeda tem mais chance de subir do que cair. Um dos otimistas é Mike McGlone, estrategista sênior da Bloomberg Intelligence. Segundo ele, o BTC tem uma probabilidade maior de voltar aos US$ 60.000 do que cair para US$ 20.000.
A previsão positiva de McGlone foi bem recebida pelo mercado. Afinal, suas outras previsões sobre o BTC foram assertivas.
De acordo com o estrategista, o preço do BTC, que vem se consolidando em US$ 30.000, pode se recuperar surpreendentemente. McGlone acredita que, neste momento, o BTC visa atingir a meta de resistência perto de US$ 60.000.
“Os ursos mais orientados para as negociações táticas parecem proliferar quando o Bitcoin se mantém em cerca de 30% do limite abaixo de sua média móvel de 20 semanas, permitindo que os investidores de longo prazo tenham tempo para acumular BTC”, escreveu o estrategista.
Os ciclos de baixa e alta do Bitcoin parecem oscilar em torno de três indicadores-chave de média móvel.
Um deles é a média móvel exponencial (MME) de 20 semanas, que serve como um suporte/resistência provisório. Há também a média móvel simples (SMA) de 50 semanas e a média móvel simples de 200 semanas.
Durante as tendências de alta, o preço do Bitcoin, normalmente, fica acima das três médias móveis. Enquanto isso, as tendências de baixa mostram o preço da criptomoeda fechando abaixo da MME de 20 semanas e da SMA de 50 semanas.
Nesse sentido, o estrategista apontou que a SMA de 200 semanas normalmente serve como a última linha de defesa em um mercado em baixa.
“Até agora, o Bitcoin atingiu o fundo do poço duas vezes perto da onda laranja [SMA de 200 semanas], a cada vez fazendo os preços subirem explosivamente”, disse.
McGlone observou que o Bitcoin está agora em sua terceira queda abaixo desta linha de tendência desde 2018.
“A criptomoeda agora tem como objetivo a SMA de 50 semanas (cerca de US$ 32.200) como suporte. Assim, quando superar este patamar, deve iniciar um novo ciclo de alta”, disse.
Luciano Rodrigues