O popular analista focado em Bitcoin, Willy Woo, compartilhou em sua conta no Twitter a quantidade média de BTC que os investidores a longo prazo possuem atualmente. Com base em dados da Glassnode, ele estimou que os chamados holders possuem, em média, 0,69 BTC.
Considerando a cotação atual do Bitcoin de US$ 32.900, essa quantidade equivale a US$ 22.716. Ou seja, aproximadamente R$ 118.872, na cotação em reais.
A série de tuítes publicada por Woo mostra como essa quantidade média de BTC por investidor variou ao longo dos anos. Na verdade, o número está declinando ao longo do tempo, à medida que mais pessoas começam a usar o Bitcoin.
Em outubro de 2009, quando o Bitcoin ainda “engatinhava”, a quantidade era de cerca de 1.000 BTC por pessoa, em média. Naquela época, o Bitcoin não valia praticamente nada.
Dois anos depois, em maio de 2011, o valor caiu para 100 BTC, em média, por holder. Naquela época, uma unidade de Bitcoin valia cerca de US$ 3,50. Assim, o valor médio em dólares era US$ 350.
Ainda segundo a publicação de Woo, em janeiro de 2014, os holders detinham em média 10 BTC. Considerando o preço da criptomoeda na época, cerca de US$ 800, o valor total médio era de US$ 8.000.
Já há dois anos, em abril de 2019, os investidores de longo prazo detinham uma média de 1 BTC. Ou seja, US$ 5.200, considerando o preço da moeda digital na época. Atualmente, como mencionado, o valor médio é de 0,69 BTC.
De acordo com o analista, essa quantidade cai ainda mais se considerar os usuários que não interagem diretamente com a rede BTC. Ou sejam os investidores que mantêm seus Bitcoins nas exchanges.
Nesse caso, a média seria de 0,25 BTC por holders, segundo Woo, ou US$ 8.230.
Em fevereiro deste ano, conforme noticiou o CriptoFácil, Willy Woo estimou que, em 2025, é provável que haja 1 bilhão de usuários de Bitcoin.
Ele comparou o número de usuários da criptomoeda com o de usuários da Internet em seus estágios iniciais. Woo concluiu que, neste momento, a principal criptomoeda do mercado tem aproximadamente o mesmo número de usuários que a rede mundial de computadores tinha há mais de 20 anos, em 1997.
Entretanto, ele explicou que a adoção do Bitcoin está se expandindo muito mais rápido do que a Internet.
Lorena Amaro