A China restringiu os sites de busca da internet de encontrarem páginas de exchange de criptoativos.
Com isto, sites como Baidu e Sogou não consegue mais localizar as exchanges de criptoativos, como a Binance, OKEX e Huobi, entre outras.
Isto não quer dizer que a China proibiu as exchanges de atuarem no país, mas sim que a China continua “pegando no pé” dos criptoativos.
No mês de maio deste ano a China anunciou que regulamentaria os criptoativos de forma mais rígida, o que ajudou a levar o mercado cripto a um colapso no preço.
Apesar de anunciar que faria mudanças na legislação para que os criptoativos fossem melhor controlados, muito pouco saiu do papel de fato até agora.
A situação na China continua a mesma, a única diferença mais gritante foram empresas de mineração de criptoativos que estão saindo do país e migrando principalmente para a Rússia e Estados Unidos.
O motivo das sanções chinesas à mineração de criptoativos é torpe, e volta-se à suposta poluição que o processa causa.
Outras atividades que poluem mais que o Bitcoin no país não sofrem sanções, como exemplo os próprios Bancos privados e estatais.
Mas no frigir dos ovos, no quesito mineração até é bom a China limitar esta atividade, uma vez que o país detém boa parte da força de mineração de criptomoedas como o Bitcoin.
Duas importantes regiões de mineração de criptoativos no país já foram proibidas de manter seus serviços em funcionamento.
Tratam-se de Xinjiang e da Mongólia interior.
A China vive uma relação pouco estreita com os criptoativos ao mesmo tempo que é o país meis desenvolvido em relação à moeda digital do Banco Central, as CBDCs.
O Weibo, rede social que imita o Twitter, mas que é autorizada a funcionar no país tem banido perfis de influenciadores de criptoativos.
Não obtivemos informações se estes bloqueios estão ocorrendo devido a possíveis sanções do Governo chinês ou se a própria plataforma possui a mesma mentalidade repressora do seu próprio Estado.
O Weibo apenas informou que as contas bloqueadas violaram as leis e regulamentos relevantes, mas sem explicar quais questões ou quesitos foram violados.
Apenas lembrando, desde 2013 a China fala sobre proibições dos criptoativos, mas até hoje nada mudou muito por lá.