"O ETF se apresenta como uma forma fácil, segura e barata de investir em bitcoin. O investidor pode comprar uma cota de um fundo regulado pela CVM com apenas R$100,00 através do home broker de qualquer corretora, sem se preocupar com wallets ou chaves privadas tradicionais no mercado de Cripto", destacou a QR Capital em comunicado sobre o ETF.
Outro banco digital que também pode entrar na onda do ETF de Bitcoin e oferecer exposição ao produto para seus clientes é o Nubank que recentemente comprou a Easynvest que também é um dos coordenadores da oferta.
Assim que comprou a empresa de investimento o Nubank já determinou a mudança do nome para “Easynvest by Nubank”, sendo que a nova marca já é exibida no site da empresa.
"Bitcoin é uma forma de dinheiro unicamente digital, sendo uma tecnologia inovadora e que está em pleno desenvolvimento. Na Easynvest, temos um ETF de Bitcoin!. Funciona como um ETF normal, mas como ativo subjacente do preço do Bitcoin. Ou seja, o ETF de Bitcoin segue o preço do Bitcoin. É uma forma mais simples e até mais segura para investir na criptomoeda", destaca a Easynvest by Nubank.
Assim como ocorre no caso do Inter o ETF não tem prazo para ser negociado na Easynvest by Nubank, contudo a listagem também deve ocorrer após a estréia na B3.
No entanto o Banco Inter e o Nubank não são os primeiros que abraçaram as criptomoedas no Brasil e optaram por oferecer investimentos em Bitcoin e criptoativos para seus clientes.
O Banco Itaú, assim como o Banco do Brasil e o Safra já oferecem exposição a criptomoedas por meio do ETF de criptoativos controlado pela Hashdex, produto que também é oferecido pelo BTG Pactual.
Além disso, BTG Pactual, Plural e Rendimento são os ‘early adopters’, entre as instituições financeiras, no que se refere à indústria de criptomoedas no Brasil.
No caso do BTG, a instituição trabalha com um token próprio, o Reitz, lastreado em imóveis, desde 2018 e, depois de lançado ao público, o Banco já pagou duas rodadas de rendimentos aos detentores do token.
Além disso, o banco comprou a revista Exame e, como uma das primeiras ações, instituiu o portal “Future of Money” que é focado em Bitcoin e criptomoedas.
Já o Plural foi a primeira instituição financeira a ‘abrir as portas’ para as empresas de criptomoedas do Brasil se conectarem ao sistema financeiro via API.
O banco também foi o primeiro a comprar participação em uma empresa de criptomoedas, ao investir recentemente no Mercado Bitcoin, um dos principais clientes da instituição.
O Rendimento por sua vez foi o primeiro grande banco do Brasil a anunciar uma integração com a Ripple em um sistema de remessas financeiras que usam a RippleNet.
Depois do Rendimento, a Ripple ainda anunciou parcerias com Itaú e Bradesco.