O Banco Central do Brasil (BC) anunciou que a CBDC do país terá o nome de Drex. Anteriormente nomeado como “Real Digital”, o Drex chega, segundo o BC, para proporcionar um espaço seguro e totalmente regulado, visando não só a geração de novos negócios, mas também um acesso mais democrático aos benefícios da economia digital.
Segundo o próprio BC, a nomenclatura foi cuidadosamente escolhida para representar a modernidade e robustez do projeto. As letras “d” e “r” aludem ao antigo nome, Real Digital. O “e” é uma referência ao termo eletrônico, enquanto o “x” traz consigo a ideia de modernidade e conexão.
Esta última letra também destaca a tecnologia DLT, uma base fundamental para o funcionamento do Drex. Atualmente o BC vem testando o uso do Hyperledger Besu (DLT baseado em EVM).
“Esse lançamento é mais um passo dentro da agenda de modernização proposta pelo Banco Central, conhecida como Agenda BC#. Esta agenda, que busca renovar e atualizar o sistema financeiro do país, utiliza tipografias e elementos gráficos que se conectam diretamente ao universo digital”, destacou o BC.
Vinícius Bazan, analista de criptoativos da Empiricus Research, destacou ao CriptoFácil que o nome (Drex) é mais um passo em direção à implementação do ativo, que não é uma criptomoeda como o Bitcoin e o Ethereum, no sentido de ser descentralizado e criado por um projeto independente.
“Não é nem stablecoin, é uma representação virtual do real. Ou seja, é apenas uma moeda fiduciária em representação diferente com infraestrutura de blockchain. Tecnologia nova, que ganha eficiência e mais barateada, mas com controle do dinheiro no BC”, disse.
Segundo ele, a expectativa quando o BC lançar o Drex é que não deve haver grande mudança comportamental dos brasileiros, “mas gradativamente mais ferramentas de tecnologia vão ser aplicadas para a população transacionar mais digitalmente e menos com papel-moeda”, finalizou.
