De acordo com a empresa de análise de dados on-chain Glassnode, existem atualmente mais de 67.000 carteiras de BTC que possuem US$ 1 milhão ou mais.
O Bitcoin é famoso por sua relação com a faixa de preço de US$ 20.000.
Proeminente desde que se tornou o recorde histórico do ciclo de 2017 do Bitcoin, US$ 20.000 é mais do que apenas uma linha técnica e psicológica na areia.
Como a Glassnode agora mostra, quando o BTC/USD ultrapassa esse nível de preço, muitos hodlers ganham ou perdem o status de milionários em dólares.
No final de 2022, por exemplo, quando o Bitcoin caiu abaixo de US$ 20.000 após o escândalo da FTX, o número de carteiras “milionárias” despencou como uma pedra da noite para o dia.
Avançando para janeiro de 2023, o oposto pode ser observado – assim que o par BTC/USD recuperou a marca de US$ 20.000, as carteiras milionárias reapareceram em massa.
Em 13 de janeiro, com o par BTC/USD cotado a pouco menos de US$ 20.000, havia cerca de 27.000 carteiras com saldo de US$ 1 milhão ou mais.
Em 14 de janeiro, esse grupo de carteiras havia aumentado para 65.000, enquanto o preço era negociado a apenas US$ 1.000 a mais. Muitas carteiras, ao que parece, contêm exatamente 50 BTC.
Para referência, na época da máxima histórica mais recente do Bitcoin, registrada em novembro de 2021, as carteiras no valor de US$ 1 milhão ou mais totalizavam quase 113.000.
Como o Cointelegraph relatou, a fortuna dos hodlers aumentou dramaticamente nos primeiros meses de 2023.
Não são apenas os milionários que recuperaram perdas cruciais acumuladas durante o mercado de baixa de 2022 – tanto os detentores de longo prazo quanto os de curto prazo estão se curvando e até se recusando a vender seus BTCs.
Enquanto isso, o número dos chamados “wholecoiners” – carteiras com saldo de pelo menos 1 BTC – continua caminhando para a marca de 1 milhão pela primeira vez na história do Bitcoin.
Em 28 de fevereiro, havia 982.726 carteiras com 1 BTC ou mais, mostram os dados da Glassnode.
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WILLIAM SUBERG