O Deputado Estadual do Pernambuco, João Paulo Costa (AVANTE), requer que todas os estudantes das escolas públicas do estado tenham aulas de blockchain
O Deputado Estadual do Pernambuco, João Paulo Costa (AVANTE), protocolou um Projeto de Lei, na Assembléia Legislativa do Estado, no qual requer que todas os estudantes das escolas públicas do estado tenham aulas de blockchain e que o ensino sobre a tecnologia faça parte da grade curricular dos alunos.
Costa fez sua proposição por meio do Projeto de Lei 002215/2021 no qual argumenta que a grade curricular das escolas públicas precisa ser modificada para atender às novas demandas de formação profissional e social advindas da pandemia do coronavírus.
"Fica instituída a Política Estadual de Educação Pós-pandemia nas Escolas, com o objetivo de desenvolver uma prática educacional inovadora, ativa e que utilize os recursos tecnológicos em prol de uma aprendizagem de excelência para a formação de cidadãos autônomos, proativos e preparados para a vida em sociedade", destaca o PL.
Para tanto, nesta "prática inovadora", o Deputado pede que os estudantes tenham uma formação que os torne aptos a serem profissionais engajados na sociedade, com competências digitais necessárias para se destacarem em suas futuras carreiras profissionais.
O Deputado também pede que a educação inovadora não seja apenas ministrada nas escolas do ensino médio (do qual o Estado é o ente competente) mas também nos ciclos fundamentais como de Educação Infantil e Fundamental I e II, que, via de regra, são de competência municipal.
Segundo ele, esta é uma iniciativa que visa preparar os alunos para o mercado do futuro, onde serão cada vez mais utilizados plataformas, mídias e dispositivos digitais como Robótica, Blockchain, Realidades Virtuais e Aumentada, Big Data e Inteligência Artificial, entre outras.
"Essa nova forma de aprendizagem irá tornar o ambiente de sala de aula mais interativo, convidativo, enriquecido e propiciador de oferecer suporte ao desenvolvimento de competências, valores, conhecimento teórico integrado ao prático, habilidades e atitudes", destaca.
Ainda de acordo com o deputado, o tradicional modelo de aprendizagem em salas de aula com lousa, giz e papel já não é suficiente para atender às necessidades das novas gerações de alunos; e nem para acompanhar as evoluções do mundo atual.
"A proposta é de que recursos ciberfísicos, como robótica e inteligência artificial, por exemplo, possam ser integrados às áreas mais humanas, como gestão de pessoas e inúmeras outras aplicações que vão das áreas técnicas específicas à medicina e saúde, passando pelas engenharias, humanidades e artes", justifica.
A proposta será analisada pelos demais pares na Assembléia e se aprovada ainda terá de passar por sanção do Governador do Estado para ser implementada.
CASSIO GUSSON