O maior fundo de pensão do Canadá se recusou a incluir os criptoativos como ativo de investimento para seus pensionistas.
O inverno cripto e o colapso da exchange FTX levaram o grupo que forma o maior fundo de pensão do Canadá a não incluir os criptoativos em seu portfólio de investimentos.
No ano passado o fundo de pensão canadense, CPP Investments (CPPI), formalizou uma parceria com a empresa Alpha Generation Labs para analisar o mercado de blockchain e criptoativos.
Desde então o CPPI estava disposto a incluir os criptoativos em suas categorias de investimento, entretanto, o fundo que administra mais de US$ 382 bilhões em fundos de clientes mudou de ideia devido aos riscos inerentes aos criptoativos.
Dentre eles lista-se: o colapso do FTX e de outras empresas cripto, a queda na atividade de investimentos, a queda dos preços dos criptoativos e a sua alta volatilidade.
A administração do CPPI esclareceu que, durante o período do estudo, o fundo nunca investiu diretamente em criptoativos.
A decisão certamente foi influenciada pelos fundos de poupança previdenciária canadenses, Caisse de Depot et Placement du Québec (CDPQ) e o Ontario Teachers’ Pension Plan, que excluíram os investimentos em criptoativos este ano.
No mês de agosto deste ano o CDPQ declarou um investimento de US$ 150 milhões na empresa de empréstimo de criptomoedas Celsius como não lucrativo.
No mês passado os senadores dos Estados Unidos pediram à empresa Fidelity Investments que excluíssem a criptomoeda bitcoin da poupança de pensão do país, o 401k.
O motivo para a exclusão também foi a alta volatilidade dos criptoativos e os problemas de falência e insolvência das empresas que atuam neste mercado.
Jorge Siufi