Os criptoativos possuem mais de 13 anos, e estão cada vez mais se difundindo pelo mundo com muitas utilidades e inovações.
Mas a sua relativa complexidade e o desprendimento dos meios tradicionais de investimentos ainda são um empecilho para a massificação dos ativos digitais.
Apesar do crescimento até que rápido das blockchains, seus tokens e tecnologias, principalmente nos últimos anos as pessoas ainda acham os criptoativos muito complexos.
Com isto, apesar de possuírem a vontade de investir neles, veem isso como um contratempo.
Essa foi a conclusão a qual chegou a empresa Toluna, especializada em pesquisas de mercado.
A empresa realizou uma pesquisa com 10.500 pessoas de 19 países da Europa, Américas e Ásia, com o intuito de determinar o nível de conhecimento e interesse pelo setor criptográfico.
De acordo com os dados apresentados, 57% dos entrevistados disseram que não entendem nada e não sabem exatamente do que se trata a indústria de criptomoedas.
Também mostrou que 32% dos entrevistados adquiriram criptoativos no último ano, mas a maior parte indicou ter pouco conhecimento sobre o assunto.
Destes, a maior parte (82%) disse ainda manter seus investimentos em criptoativos, e quase a metade (42%) pretende expandir seus investimentos em criptoativos.
No mais, 28% dos entrevistados consideram que as criptomoedas “não são suficientemente seguras, embora pareçam atraentes devido à possibilidade de obter lucros a curto e longo prazo”.
Falando nisso, 35% dos entrevistados disseram querer investir em criptoativos pensando no curto prazo.
Já 36% dos entrevistados preferem pensar no longo prazo.
E cerca de 30% dos entrevistados disseram que querem diversificar seus portfólios de investimentos.
Os dados mais expressivos a favor dos criptoativos foram observados na América Latina, região assolada pela inflação, conforme o Bitnotícias noticiou sobre o aumento no uso de stablecoin.
Já os entrevistados na Europa e Estados Unidos parecem mais pessimistas em relação a investimentos em criptoativos.
Jorge Siufi