A Mastercard anunciou o lançamento de uma ferramenta chamada Crypto Secure, que facilita a compra e liquidação de criptoativos para os integrantes da rede da operadora de cartões.
Segundo informou a Mastercard, o Crypto Secure une os insights e tecnologia da CipherTrace com informações proprietárias para ajudar os emissores de cartões a estar conformes com o complexo cenário regulatório do setor de ativos digitais.
A plataforma permite que avaliem melhor o perfil de risco de exchanges de criptomoedas ou de outros provedores, conhecidos coletivamente como Virtual Asset Service Providers (VASPs), e decidam quais compras de criptomoedas devem aprovar.
Desta forma, em vez de considerar ou empregar uma abordagem de tamanho único, que poderia restringir atividades legítimas, os emissores podem facilmente identificar e recusar transações com comerciantes de criptomoedas propensos a fraudes.
“Na Mastercard, a confiança é o nosso negócio, e com a criptomoeda cada vez mais entrelaçada em nossas vidas diárias, este é um próximo passo empolgante em nossa jornada. O Crypto Secure fornecerá aos emissores de cartões uma plataforma que lhes dará acesso a informações que melhorarão a segurança das compras de criptomoedas, aumentando a confiança do consumidor e criando a mesma confiança que esperam ao pagar com Mastercard”, disse Ajay Bhalla, presidente da Mastercard Cyber and Intelligence.
Ainda segundo a Mastecard, o Crypto Secure fornece a cada emissor um painel codificado por cores que mostra onde seus titulares de cartão estão comprando criptomoedas. O novo serviço permitirá aos emissores:
Quem também lançou uma solução voltada a empresas de criptomoedas foi a BlockBr com o lançamento de um conjunto de APIs desenvolvido para oferecer serviços de Token-as-a-Service (TaaS) para impulsionar ainda mais o segmento dos criptoativos no mercado brasileiro e fomentar a tokenização a originadores e distribuidores de ativos.
A empresa projeta uma distribuição que poderá chegar a mais de R$ 40 bilhões logo nos três primeiros anos de atuação. A proposta é simples: a BlockBr Digital Assets desenvolveu uma API (interface de programação de aplicação) que permite que as organizações transformem seus bens e ativos financeiros em tokens e distribuam em seus próprios ecossistemas.
Desta forma a plataforma da BlockBr faz o processo de tokenização e a empresa fica responsável por entregar os ativos ao público. E agora a fintech oferece também um backoffice para que originadores de crédito, custodiantes e distribuidoras possam se tornar tokenizadoras.
Segundo a empresa, o modelo é destinado a bancos, corretoras, originadores de crédito, grandes incorporadoras e demais instituições que possuem um ambiente próprio para distribuição e circulação de ativos. Com esse processo, a negociação ocorre de forma mais rápida e eficiente, além de reduzir o custo por permitir que a tokenização ocorra de dentro para fora, no próprio ambiente da organização.
“Desde quando comecei a empreender, eu já era adepto do modelo as a service por garantir mais eficiência e segurança nos processos de distribuições. Criar mais essa via de tokenização através da BlockBr foi um caminho natural, já que isso vem fazendo cada vez mais sentido para bancos e corretoras. É uma revolução que será amplamente aderida e uma questão de tempo para a proposta se consolidar em todo o mundo. Nesse cenário, a BlockBr já surge como precursora no mercado brasileiro”, afirma Cassio José Krupinsk, CEO e fundador da BlockBr.