Com a saída do Ethereum do algoritmo de prova de trabalho (PoW), o bitcoin (BTC) continua como líder no ranking dos criptoativos sob o consenso de mineração.
O “engraçado” é que a maior moeda meme do mercado se tornou a segunda maior.
Agora que a Beacon Chain se tornou a mainnet da rede Ethereum, o PoW se tornou passado.
Mas a mineração continua, e quem assumiu o segundo posto de maior criptomoeda minerada foi o protocolo meme mais querido do mercado cripto, o Dogecoin (DOGE).
Depois de conquistar o coração de Elon Musk e usar seu carisma para agradar muitos desavisados do mercado cripto, o cãozinho fork do Bitcoin está abanando o rabo por conquistar por W.O. a segunda posição do mercado de criptomoedas mineráveis.
Recentemente o DOGE ultrapassou o Polkadot (DOT) em capitalização de mercado e o criptoativo voltou a estar entre os top 10 de todo o mercado cripto.
Através do site CoinMarketCap podemos levantar os dez maiores criptoativos em capitalização de mercado que atuam sob o consenso de PoW.
Em terceiro lugar dentre as PoW está o Ethereum Classic (ETC).
Com a migração de boa parte dos mineradores do Ethereum para a rede Ethereum Classic, a blockchain do ETC ganhou muita força computacional e assim a sua rede se tornou supostamente mais resiliente a ataques de 51%.
Vale lembrar que em 2020 o ETC sofreu três ataques de 51% no mesmo mês.
Em quarto lugar entre as PoW vem o já opaco Litecoin (LTC).
O protocolo que pouco se desenvolveu em muitos anos está perdendo posições no ranking de capitalização do mercado.
Praticamente desde de maio de 2021 o LTC deixou o top 10 nesta métrica do ranking.
Chegou a voltar rapidamente para dentro deste seleto grupo quando conseguiu renovar a sua máxima histórica em novembro de 2021, mas desde então veio escorregador abaixo neste parquinho.
No momento desta redação era apenas o 22º no ranking de capitalização de mercado.
Os demais principais protocolos em capitalização de mercado e que mantém o algoritmo de PoW são o Monero, Bitcoin Cash, Bitcoin SV, ZCash, Ravencoin, e Flux, respectivamente.
Jorge Siufi