Minerar bitcoin pode ser um bom negócio em alguns países do mundo, mas na maioria deles minerar um bitcoin (BTC) é mais caro que comprá-lo.
O grupo 911 Mettallurgist fez um levantamento sobre o custo de mineração de bitcoin em 198 países do mundo.
De acordo com o grupo são necessários cerca de 1.449 quilowatts-hora (kWh) de energia para minerar um BTC.
Esta quantidade de energia é grande.
Apenas como comparação, é a mesma quantidade de energia que uma família de quatro pessoas nos Estados Unidos consome em mais de uma década.
Essa quantidade de energia despendida em cada localidade é a mesma, entretanto, o valor da eletricidade em cada país é variável, o que torna a mineração de BTC barata ou cara em cada localidade.
Em um levantamento feito com o preço do kWh em cada país em março deste ano, o grupo calculou o custo de mineração de um BTC em cada país.
No mês de julho o custo médio para minerar um BTC nestes 198 países foi de US$ 35.400, quase o dobro do valor da criptomoeda no mês passado.
O país mais barato do mundo para minerar um BTC é o Kwait.
No mês de abril, minerar um BTC no Kwait custava apenas US$ 1.393.
Isto porque, lá no país o preço de 1kWh custava em média apenas US$ 0,03.
Em contrapartida, na Venezuela é loucura minerar um BTC ao custo de US$ 246.400.
Minerar BTC no Brasil ainda está muito caro, e o problema está no custo da energia elétrica.
No Brasil, para minerar um BTC o custo aproximado é de US$ 33.400.
O país é apenas o 104° do mundo em custo de mineração.
Na América do Sul o país mais barato para minerar um BTC é o Chile, em torno de US$ 20.300.
Já nos Estados Unidos, o maior país minerador do mundo, o custo de um BTC é de US$ 21.080.
Avaliando o valor do BTC no momento desta redação (US$ 23.560), compensa minerar BTC em 65 países.
Jorge Siufi
