Rede Globo e Coinbase participam de rodada de investimento na Hashdex, gestora brasileira responsável pelo primeiro ETF de criptoativos do Brasil
A gestora brasileira Hahsdex, responsável no Brasil pelo primeiro ETF de Criptomoedas da Bolsa de Valores, B3, recebeu cerca de US$ 26 milhões em uma rodada de investimento que contou com a participação da Rede Globo, o maior grupo de telecomunicações da América Latina e da Coinbase, a principal exchange de criptomoedas dos EUA;
Segundo informações do Brazil Journal, a rodada Series A foi liderada pela Valor Capital. No caso da Coinbase a participação foi realizada pela Coinbase Ventures, o corporate venture capital da exchange americana e, no caso da Rede Globo pela Globo Ventures, o braço de investimentos do Grupo Globo, que é comandada pelo próprio Roberto Marinho, fundador da empresa.
Além disso, a rodada de investimento atraiu o Softbank, a Igah, Alexia VC, Fuse, Endeavor Catalyst e do Canary. Esta foi a segunda rodada de investimento da Hashdex.
Ainda segundo a publicação, os recursos devem ser usados para acelerar o crescimento da gestora que pretende dobrar o valor dos ativos sob gestão e triplicar o número de funcionários.
Nos planos da empresa também estaria a internacionalização, no qual a empresa pretende pegar a experiência do Brasil e tentar aplicar em outros mercados na América e em outros continentes.
“Nossa idéia é pegar os aprendizados que tivemos no Brasil e testar o mesmo modelo em mercados que tem uma boa demanda para criptomoedas,” diz Roberta Antunes, a chief growth officer da Hashdex.
Hashdex
A Hashdex é responsável, no Brasil, por cerca de 7 fundos de investimento com exposição em criptoativos, todos regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários, CVM.
Entre eles há fundos com exposição 100% em criptomoedas, 100% em Bitcoin, e outros com exposição de 20%. Atualmente os fundos são distribuídos em 18 plataformas pelo Brasil entre elas a XP Investimento e o Banco BTG Pactual.
A gestora também foi responsável pelo primeiro ETF de criptomoedas do Brasil, o HASH11, que já atingiu mais de R$ 1 bilhão em captação na B3 e conta com a parceria do Banco Itaú, Banco do Brasil e Banco BTG Pactual.
O ETF, que já é o terceiro maior da B3 e conta com 61.500 cotistas, segue o Nasdaq Crypto Index (NCI), índice co-desenvolvido pela gestora brasileira e pela Nasdaq, atualmente composto por seis criptomoedas: Bitcoin, Ethereum, Stellar, Litecoin, Bitcoin Cash e Chainlink.
A cesta de ativos do ETF passa por um rebalanceamento a cada três meses, assim como ocorre no Hashdex Nasdaq Crypto Index ETF, fundo de índice que a Hashdex lançou na Bermuda Stock Exchange em fevereiro deste ano e que foi o primeiro ETF de criptoativos aprovado no mundo.
Confira a rentabilidade dos fundos de investimento da Hashdex
FUNDO |
NO MÊS |
NO ANO |
3 MESES |
6 MESES |
HASHDEX 20 NASDAQ CRYPTO INDEX FIC FIM |
-0,60% |
18,67% |
11,08% |
37,01% |
HASHDEX 40 NASDAQ CRYPTO INDEX FIC FIM |
-1,19% |
37,99% |
22,09% |
83,12% |
HASHDEX 100 NASDAQ CRYPTO INDEX FIM IE |
-2,80% |
102,23% |
56,98% |
289,59% |
HASHDEX BITCOIN FULL 100 FIC FIM IE |
-4,78% |
74,30% |
43,96% |
231,12% |
HASHDEX BITCOIN I FIM IE |
-4,71% |
74,43% |
44,37% |
236,54% |
HASHDEX CRIPTOATIVOS II FIM |
-1,16% |
38,13% |
22,27% |
83,30% |
HASHDEX OURO BITCOIN RISK PARITY FIC FIM |
-1,32% |
13,22% |
10,69% |
- |
HASHDEX CRIPTOATIVOS I FIM |
-0,59% |
18,85% |
11,29% |
37,20%
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CASSIO GUSSON