O governo estadunidense de Joe Biden está se preparando para lançar, em fevereiro, uma estratégia focada em criptomoedas.
De acordo com um relatório da Bloomberg, uma das ações implica em encarregar as agências federais de avaliar os riscos e oportunidades que os criptoativos representam.
Fontes disseram à agência de notícias que funcionários do governo têm realizado várias reuniões sobre o plano, que está sendo elaborado como uma ordem executiva.
A diretiva, que seria apresentada a Biden nas próximas semanas, coloca a Casa Branca no centro dos esforços para lidar com criptomoedas.
Ainda segundo a Bloomberg, as agências federais têm adotado uma abordagem dispersa relacionada aos criptoativos. Agora, a equipe de Biden está enfrentando pressão para liderar o problema. Enquanto isso, executivos da indústria cripto cobram por mais clareza regulatória no país.
O rascunho da ordem executiva do governo já estaria em estágio final. O documento detalha, segundo as fontes, os desafios econômicos, regulatórios e de segurança impostos pelas criptomoedas.
Um desses estudos teria sido elaborado pelo Conselho de Supervisão de Estabilidade Financeira. O grupo inclui os chefes dos principais órgãos de fiscalização financeira de Washington.
Haveria também um outro relatório responsável por analisar os usos ilícitos das moedas digitais.
A diretiva exigiria ainda que todos os departamentos tivessem funções específicas, com algumas dessas tarefas sendo destinadas a garantir que os EUA permaneçam competitivos à medida que o mundo adota cada vez mais os ativos digitais.
Ainda com relação às moedas digitais, o governo também deve analisar a possibilidade de os EUA emitirem uma moeda digital de banco central, ou CBDC.
Contudo, uma das fontes destacou que é provável que o governo adie uma decisão final. Isso porque o Federal Reserve ainda está estudando a questão com bastante cautela.
Na última semana, conforme noticiado pelo CriptoFácil, o Fed divulgou um relatório abordando os benefícios e riscos de uma CBDC.
Entre outras coisas, o documento destaca que a criação de uma versão digital do dólar poderia dar “opção de pagamento digital segura” bem como “opções de pagamento mais rápidas entre países”.
Por outro lado, apresentaria riscos à estabilidade financeira e geraria preocupações com a privacidade.
As fontes observaram, no entanto, que o plano do governo pode ser modificado antes de ser finalizado. Procurada pela Bloomberg, a Casa Branca não quis comentar.
