Conforme indica a lista das 100 maiores reservas de BTC, o endereço está na terceira posição. No entanto, os endereços que estão na liderança já são conhecidos no mercado — o que está em 1º lugar com um balanço de US$ 12 bilhões é da Binance e o segundo, com mais de US$ 7,4 bilhões, pertence a Bitfinex.
Conforme é possível checar nos dados públicos da blockchain, a baleia responsável pela compra de US$ 13 milhões da noite passada faz compras recorrentes de bitcoin. Na segunda passada (13), a baleia depositou 582 BTC. Mais duas compras foram feitas nos dias 9 e 10, de 218 BTC e 285 BTC, respectivamente.
Esse padrão de comportamento sugere que ao invés de pertencer a um único investidor, a carteira deve ser de alguma organização empresarial, como alguma corretora ou gestora de investimentos.
Comprando a queda do bitcoin
Embora a correção do bitcoin tenha afetado parte do mercado na terça-feira, quando mais de US$ 1 bilhão em futuros de criptomoedas foram liquidados, o momento é visto como oportunidade por alguns para comprar bitcoin na queda.
Na semana passada, a empresa MicroStrategy do empresário e grande entusiasta do bitcoin, Michael Saylor, comprou mais 5 mil bitcoins por US$ 242,9 milhões, aumentando para US$ 5,1 bilhões a reserva da empresa na criptomoeda.
O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, foi outro que comprou mais 150 BTC durante a desvalorização do bitcoin na segunda (20). Com a nova compra, o país passou a ter 700 BTC em caixa.
Segundo dados da Glassnode, as compras se intensificam no momento em que os detentores de longo prazo passaram a ter em mãos a maior quantia de bitcoin da história, cerca de 12,97 milhões de BTC.
Saori Honorato