A Redecoin, fintech do grupo financeiro SCF Brazil, anunciou em comunicado ao Cointelegraph, que se juntou com a Cigam, empresa de software de gestão, para tornar acessível aos seus clientes o pagamento em criptomoedas.

Eduardo Vogel, CTO da SCF Brazil, disse:

"Essa parceria é muito importante para nós, enxergamos como um grande passo para as pessoas poderem utilizar os seus Bitcoin (BTC) para pagamentos no dia a dia1. A valorização da moeda tem sido grande, e é importante que os estabelecimentos, além do e-commerce, comecem a aceitar esse tipo de ativo, que está cada vez mais popularizando nos mercados globais, principalmente no Brasil.”

Algumas das preocupações dos lojistas, quando se fala em pagamento com criptomoedas, é com o valor altamente volátil dos criptoativos. Além disso, burocracias legais e a demora de recebimento do ativo digital são outros pontos apontados pela empresa como itens que podem ser solucionados a partir de agora. 

De acordo com a assessoria de imprensa, a Redecoin, promete um processamento rápido, de acordo com o câmbio do momento da compra. Depois que as transações são realizadas, o valor da venda é convertido em reais. Nik Oliveira, fundador da Redecoin, explica:

"É comum que as pessoas tenham esse receio da demora da transação, e de sofrer com uma possível desvalorização na hora de receber o Bitcoin. Por isso, trabalhamos para que essa barreira não exista, o lojista vai receber a quantidade que vendeu de acordo com o câmbio do momento, e tudo em 10 minutos no máximo"

A Redecoin é uma das fintechs do grupo SCF Brazil, que foi desenvolvido há dois anos no país, onde tem focado em entregar soluções de crédito para o pequeno e médio empreendedor, e trouxe o gateway de pagamento como um dos seus projetos para auxiliar o varejo. 

Assim como a Cigam, a Redecoin também tem como parceiro o Grupo Educacional Impacta, que se tornou pioneiro em aceitar pagamentos via Bitcoin no Brasil.

O uso de criptomoedas para pagamentos tem sido adotado por grandes companhias. O Cointelegraph publicou que o MercadoPago iria  integrar Bitcoin e criptomoedas em seu sistema de pagamento. 

Essa adoção não é à toa, já que uma pesquisa recente revelou que mais de 60% dos donos de criptomoedas disseram estar interessados em usar seus ativos como meio de pagamento, tornando as compras online mais privadas e seguras.

RAFAEL CHINAGLIA