Para o levantamento, a empresa entrevistou mais de 1.000 profissionais de finanças. Assim, profissionais de Brasil, China, Hong Kong, Japão, Cingapura, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos foram consultados. A pesquisa foi realizada entre os dias 24 de março e 10 de abril.
Há quatro anos a Deloitte realiza pesquisas sobre blockchain. Mas o levantamento de 2021 é o primeiro a cobrir explicitamente as atividades comerciais habilitadas pela tecnologia.
De acordo com a pesquisa, 81% dos entrevistados concordaram que a tecnologia é “amplamente escalável e alcançou a adoção convencional”.
“Nossa pesquisa de 2021 descobriu que os líderes globais da FSI veem os ativos digitais como uma prioridade estratégica agora e no futuro próximo. Na verdade, quase 80% dos entrevistados em geral dizem que os ativos digitais serão “muito/relativamente importantes” aos seus respectivos setores nos próximos 24 meses”, destacou a Deloitte.
Além disso, 73% dos profissionais de finanças acreditam que seus negócios deveriam adotar blockchain e ativos digitais. Esse percentual crê ainda que seus negócios perderiam uma vantagem competitiva se não adotassem a tecnologia.
O levantamento questionou ainda qual o papel que os ativos digitais terão nas organizações ou projetos. Entre outras coisas, os entrevistados responderam:
Por outro lado, 65% dos entrevistados disseram considerar a infraestrutura financeira existente um obstáculo para a aceitação de criptomoedas.
Outra barreira citada por 71% foi a segurança cibernética e 70% ainda mencionaram os obstáculos regulatórios.
Apesar dos desafios, o relatório apontou que as criptomoedas têm um forte apelo entre os profissionais de finanças.
“A velocidade sem precedentes com que a infraestrutura se desenvolve e a necessidade constante de flexibilidade estão estimulando muitas indústrias a se adaptarem para encontrar seu caminho nesta nova era de ativos digitais”, concluiu o relatório.
Lorena Amaro