Dados do Cointelegraph Markets Pro e TradingView rastrearam o BTC/USD conforme ele repassava US$ 45.000 na quinta-feira, atingindo máximas de US$ 45.490 na Bitstamp.

O movimento veio nas costas do banco norte-americano Wells Fargo, revelando que havia feito uma parceria com a NYDIG para lançar um fundo Bitcoin. Isso levou o par à fronteira de um importante ponto de preço que anteriormente estava sendo observado para uma continuação de alta - US$ 45.600.

No momento em que este artigo foi escrito, o Bitcoin era negociado a cerca de US$ 45.300, tendo se recuperado de uma breve queda para US$ 43.900. Para o colaborador do Cointelegraph, Michaël van de Poppe, houve alívio em US$ 44.000 restando como suporte.

“O suporte do Bitcoin aqui é um grande sinal”, resumiu.

Além dos prazos horários, o quadro geral de resistência para a maior criptomoeda permaneceu o mesmo. Os US$ 47.000 e mais formaram uma grande parede de venda, uma que o Bitcoin não conseguiu quebrar até agora.

Do lado do suporte, os compradores estavam empenhados em US$ 40.000 ou mais, dando pouco espaço de manobra para o preço à vista nas condições atuais

Conforme relatado pelo Cointelegraph, ainda existem muitas razões para estar otimista com o Bitcoin, mesmo com a desaceleração do preço no curto prazo.

A convergência/divergência da média móvel semanal (MACD), após 11 meses em território negativo, finalmente deu uma virada positiva na semana passada, um sinal clássico de que um movimento impulsivo de alta está próximo

As teorias desta semana giram em torno de 2021, sendo um ano da chamada "bolha dupla", no qual o BTC/USD deve atingir um novo pico local - um padrão que imitaria 2013.

Apenas o Grayscale Bitcoin Trust (GBTC) fica atrás da tendência, agora com seu maior desconto em relação ao preço à vista desde a queda do preço do Bitcoin para US$ 29.000 no início de maio.
 

WILLIAM SUBERG